DICAS
Conheça os nutrientes da comida
Carboidrato é o que fornece a energia gasta no trabalho pesado do canteiro de obras (55% a 75% dos nutrientes necessários num dia).
Onde encontrar: arroz, macarrão, batata, pães, farinhas, bolos, biscoitos, cereais, torradas, mel, aveia, açúcar, mandioca, polenta, purê, milho, massa de pizza, lasanha, massas em geral.
A proteína serve na reposição e na construção dos músculos (10% a 15% dos nutrientes necessários); já as gorduras (10% a 30%) devem ser ingeridas com moderação e estão, naturalmente, em vários tipos de carne.
Onde encontrar: carne moída, frango, peixe, ovos, atum, salame, salsicha, mortadela, presunto, feijão, grão de bico, ervilha, lentilha, bife, feijoada, buchada, rabada, queijos.
Quem pega no batente também precisa de fibras, vitaminas e sais minerais. Portanto, não se esqueça de comer, todos os dias, legumes, verduras e frutas!
Onde encontrar: cenoura, beterraba, alface, tomate, agrião, cebola, abobrinha, rúcula, abóbora, berinjela, laranja, banana, uva, maçã, mamão, pera, abacaxi, outros.
Refeição balanceada
Comer bem na hora do almoço faz a diferença para quem trabalha com serviços pesados
- reportagem: Giovanny GerollaEdição 39
No dia a dia do operário de obra, é preciso muita energia para assentar tijolos e movimentar cargas pesadas. E é daí que surge a velha brincadeira do "prato de pedreiro", famosa montanha de arroz com feijão.
- Arroz, batata e macarrão fazem parte do grupo de alimentos - carboidratos - que deve compor mais da metade do prato dos trabalhadores de obras no almoço, segundo o Ministério do Trabalho" afirma a nutricionista Talita Facioli Bonifácio Ferri, da Avalie Consultoria. São esses alimentos que oferecem energia para as atividades do dia.
Além da montanha de carboidratos, no entanto, é preciso se educar a comer, todos os dias, verduras, frutas e legumes. Atual pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que 90% dos brasileiros comem mal - ou seja, consomem pouco dessas fontes de fibras, vitaminas e minerais.
A saída é ter sempre algo para comer em intervalos de três ou quatro horas - não importa se na marmita, por marmitex encomendado pela empresa ou em um bufê à disposição do operário.
"Café da manhã, almoço e jantar são as refeições de maior peso", informa Heloisa Moura, nutricionista da FG Empreendimentos. Entre elas, os pequenos lanches terão uma ou duas frutas - evitando balas, salgadinhos industrializados, presunto ou mortadela e outros doces, fontes de gorduras e açúcares.
"O bufê é melhor, para o operário, que a marmita - sua alimentação será balanceada e servida com baixo risco de contaminação por bactérias", defende Heloisa, que há pouco mais de seis meses encabeça o Programa Bufê na Obra, da FG Empreendimentos.
Para a coordenadora de RH da FG Empreendimentos, Daiane Gorges Rocha, com o bufê é possível escolher alimentos "na quantia que se desejar comer". Normalmente, o item controlado é a carne. O resto é à vontade.